quinta-feira, 7 de abril de 2011

Valorizar a profissão de jornalista para valorizar a sociedade


Jornalistas do mundo inteiro trabalham para levar à sociedade um bem precioso: a informação. Em cada sociedade, os jornalistas ajudam a produzir cultura, a constituir ou a desconstituir movimentos coletivos, a legitimar ou questionar as relações de poder estabelecidas. São, portanto, profissionais que cumprem uma relevante função social.

Neste dia 7 de abril, dedicado a homenagear o profissional jornalista, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e os Sindicatos de Jornalistas de todo o Brasil chamam a atenção da sociedade brasileira para a necessidade imperiosa de valorização da profissão e do profissional jornalista. Tal valorização, necessária em função dos constantes ataques que a profissão tem sofrido em todo país. Não há democracia sem liberdade de imprensa e não há liberdade de imprensa sem jornalistas.

A valorização do profissional jornalista passa pela valorização de todos os trabalhadores, a partir de políticas de defesa dos direitos trabalhistas e da garantia de condições de trabalho adequadas, que incluam emprego, salários dignos, proteção à saúde e relações trabalhistas respeitosas. Mas esta valorização precisa, também, atender às especificidades da profissão.

Conselho Municipal de Comunicação – Se encontra em tramitação desde 2009 projeto de lei do vereador Otávio Pinheiro – PT que altera a composição do Conselho Municipal de Comunicação, que se encontra há cinco anos somente no papel.

O projeto amplia a representatividade do Conselho, sendo composto por quatro representantes do Poder Executivo Municipal e um de cada segmento da comunicação: representante do segmento de rádios comunitárias indicado pela FDRC (Fórum de Defesa das rádios Comunitárias), ABRAÇO (Associação Brasileira de Rádios Comunitária), ONGs que atuam na comunicação social, setor empresarial, setor dos trabalhadores, movimentos sociais e do setor áudio visual.

“É importante se pensar em consonância com o que foi aprovado na I Conferência Nacional de Comunicação, frizando a importância da atuação dos movimentos sociais e do Sindicato dos Jornalistas no processo de democratização dos meios de comunicação no país. Esperamos ter o apoio da sociedade civil e dos parlamentares para garantir a aprovação deste projeto que possui este caráter democrático para se pensar na operacionalidade deste Conselho que precisa funcionar”. - Declarou o vereador.

Um comentário:

  1. A nova lei das telecomunicações é o que há de novo em todo este processo e entre as deliberações da I Conferência Nacional de Comunicação, as que tratam sobre o controle social das outorgas públicas, o marco regulatório dos meios de comunicação e a legislação da comunicação eletrônica no Brasil precisam ainda de acúmulo no debate entre o poder público, a setor empresarial e a sociedade civil organizada e esta por sua vez, cobrar mais dos orgãos reguladores como a ANATEL que distribui cortesia às rádios "comunitárias" que possuem donos e violência contra aquelas veradadeiramente voltadas aos interesses da comunidade.

    Mais do que palavras, a comunicação social no Brasil precisa de ação pragmática em favor daqueles que precisam ter voz e são sumariamente calados pelos barões da mídia e a esquerda resta espernear quando se sente prejudicada, o que vem acontecendo há décadas...

    Sugestão para que isso venha tomar corpo seria o apoio e fomento ao lançamento do Fórum Metropolitano pela Liberdade de Expressão.

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